Rubem Ludolf ganha o panorama que seu trabalho já merecia há anos na exposição “Obra reunida”, que a Caixa Cultural do Rio inaugura hoje, às 19h. Alagoano radicado no Rio desde menino, o artista, de 78 anos, foi um dos participantes do Grupo Frente – pedra fundamental do movimento neoconcreto. Ao longo dos anos, manteve-se fiel à pesquisa visual da geometria, da cor e dos truques óticos e séries matemáticas que dão a ilusão de movimento e volume em pinturas, desenhos e objetos, caso da caixa de acrílico acima.
A exposição foi dividida em três segmentos: a fase do Frente, bem geométrica, retrata o início da carreira do artista com trabalhos como o guache visto à esquerda; o período importante iniciado em 1963, em que Ludolf cria suas “Tramas” e flerta, bem de levinho, com a abstração informal; por fim, o retorno à geometria, mas com nova roupagem, a partir de 1986. Com cerca de 90 trabalhos, “Obra reunida” é uma boa oportunidade para se ter uma compreensão global das transformações por que passou a pintura a partir dos anos 1950, quando os artistas do Rio e de São Paulo mergulharam na utopia de um construtivismo à brasileira.
Ex-aluno de Ivan Serpa e sempre discreto na vida e na forma como conduziu sua carreira, Ludolf merece várias visitas nas galerias da Caixa.
Tenho em meu poder 3 telas do Ludolf da década 60/70, ele trabalhava no DNER junto com meu marido, e nos deu de presente de casamento de 1971. Gostaria de vender, pois fiquei viuva e não estou querendo ficar com muita coisa. Lieze Rodrigues
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Maravilha!Enfim o reconhecimento que ele merece!
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Lu, tô adorando os seus comentários. Virei a noite escrevendo e não fui lá hoje, podemos ir juntas com a Gi, que tal? Eu e duas pintoras vendo o Rubem vai ser um luxo!
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Oi Daniela parabéns pelo espaço…as artes…
informo que em breve o rioartmosfera estará em novos espaços,
conto com sua ajuda para divulgação
ate breve
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