Tenho revisto Salas e abismos, no MAM do Rio, acompanhada de gente que não tem muita intimidade com arte contemporânea. E ficado impressionada com a capacidade que Waltercio Caldas tem de tocar fundo na memória e no repertório de cada um. Uma amiga de infância, que trabalha com arte gráfica para TV e é fera em programas 3D e realidade virtual, ficou impressionada com Ping Ping e a maneira como Waltercio experimenta o movimento em 360 graus, numa obra pensada em 1980.
Uma outra amiga, publicitária, que foi comigo ao MAM completamente desavisada do que veria, ficou tocada pela pausa sugerida por O silêncio do mundo (2009) logo no início da mostra, seguida pelo contraste luminoso e arrebatador de A velocidade (1983), o grande corredor feito de dois paredões de caixinhas de chiclete Adam´s – um dos lados completamente branco, o outros com as cores originais da caixas, que são quase uma paleta de cores básicas.
É uma delícia ver um artista tão importante descortinando possibilidades, emoções e entendimentos para aqueles que abrem os olhos para estranhar e se surpreender.
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Na correria das últimas semanas, não tinha conseguido escrever sobre a mostra. Faço então um “vale a pena ver de novo”, com o link para a entrevista que fiz com Waltercio na época do lanaçamento do livro Salas e abismos. É só clicar aqui.
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Para quem for a São Paulo e quiser ver mais Waltercio, fica a dica: a exposição Ponto de equilíbrio, com curadoria de Agnaldo Farias, no Tomie Ohtake, que também apresenta trabalhos de Angelo Venosa, Afonso Tostes, José Bechara, Laura Vinci, Nelson Félix e Marcelo Mosqueta, entre outros.
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O cabeçalho do blog agora é temático e neste mês de setembro ficou com a cara de Waltercio, mais precisamente com um detalhe de Maçãs falsas, uma das obras mais impressionantes incluídas na mostra do MAM.
Do you think that 3D TV is a passing fad?
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No, it´s going to evolve and turned into something common. But I´m not a prophet! 🙂 Thanks for your visit!
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Tô adorando seus textos!
Confesso que seu blog também está me insispirando a fazer um blog também!
Bom, essa semana estou mais calma, vou ler todos os textos da Bienal com calma e fazer alguns comentários!
Abraços,
Monica Tachotte
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Oi, Monica, faça mesmo seu blog, hoje em dia nós somos editores de nosso próprio pensamento e nos abrimos para a troca com o outro mais facilmente. Adorei seu comentário. Beijos.
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