Em ritmo de sexta-feira, outro vídeo incrível apresentado nesta Bienal de São Paulo, que abre ao público amanhã: Le Clash, do não menos incrível Anri Sala. Com apenas 36 anos, Sala nasceu na Albânia e se inspirou no passado comunista do país no início da carreira. Hoje vive e trabalha em Paris e já tem seu lugarzinho garantido na história da arte contemporânea, sobretudo por sua obra recente, que tem na memória – individual e coletiva – um dos motores mais importantes.
Neste vídeo deste ano, ele mistura os escombros de uma casa de punk rock em Bordeaux, onde o Clash se apresentou no passado, com os ecos que a canção Should I Stay or Shoud I Go ainda fazem na lembrança dos moradores da cidade. Na Bienal, uma caixinha de música instalada próxima à vidraça do pavilhão também replica as notas da tela.
Sutil e muito emocionante, o vídeo é visto aqui apenas em um trecho e numa gravação para lá de doméstica feita por esta que vos fala. Merecia melhor apuro técnico, por isso seguem dois brindes abaixo.
Um fim de semana dançante para todos!
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Um outro trabalho do artista ligado à música, a performance Spurious Emission.
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Para ouvir Shoud I Stay or Shoud I Go com The Clash.
Estou contente de poder acompanhar a Bienal pelo seu blog, muito bom, obrigada.
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Obrigada, Patrícia! Tem muito mais. Um beijo grande.
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